Posts Tagged ‘Beirut’

h1

And I will love to see that day That day is mine When she will marry me outside with the willow trees And play the songs we made They made me so…

dezembro 31, 2009

Albert Camus uma vez disse: “A verdadeira generosidade para com o futuro consiste em dar tudo ao presente.” Este ano de 2009 sem dúvida, foi o ano em que vivi o presente. Eu não posso dizer que esse ano nada deu certo. Muito menos que as minhas vontades foram atendidas. Todavia, foi o ano em que aprendi a conviver, não só comigo mesmo, mas com aquele conhecimento que não se encontra nos livros. É uma verdade que o iniciei cantando “Desejo que você tenha quem amar e quando estiver bem cansado, ainda existe amor pra recomeçar”

Sem dúvida foi um ano em que deixei de lado a eterna namoradinha perfeita chamada teoria, e conheci uma mulher, sem precedentes, chamada prática. A teoria ela é complicada e perfeitinha. Digo, perfeitinha, pois no papel, no sonho ela é perfeita, tudo sai conforme ela diz, ou imaginou. Mas também, é complicada, pois uma vez confrontada com a realidade sua perfeição se torna fugidia.

Já a prática é uma “Mulher”, sem dúvida, e sem precedentes. Conquistar a prática requer jogo de cintura, até mesmo porque ela já conhece as regras do jogo. Além de que sabe que é bonita. Um bom Homem não tem só que ter uma boa abordagem perante ela, como também, a capacidade para continuar conquistando e surprendendo-a. Quem gosta de gente acomodada? As mulheres que sempre reclamam de seus parceiros, que o digam.

A teoria olha para o futuro, perpetua o ideal romântico do sonho, onde uma situação acontecerá tal qual a forma prevista. A prática, eu diria, que é uma mulher rara, pois ela te diverte, te faz rir. Mulheres deste tipo estão em extinção. Onde foi parar a espontaneidade, o acontecer naturalmente? Onde está uma mulher tão real quanto a prática, que joga seu charme e emite os sinais da conquista para um Homem esperto ser capaz de perceber.

Nada mais enebriante e aventureiro do que ser capaz de perceber as nuances que as pessoas te exibem diariamente. Pode ser um simples gesto despretensioso, capaz de pensar que não foi percebido por sua rapidez, entretanto, pode ser capaz de mudar o rumo da conquista. Sempre acreditei que as vezes o comum que te pega de jeito e te tira da rotina pode ser capaz de surpreender até mesmo os mais experientes…

A conquista ?!?!?! Conquistar é o maior barato, o frio na barriga ao arriscar tudo e perceber no fim que se fez tudo que podia, ou ao menos se foi capaz de conseguir mais do que se imaginaria. E eu não estou sendo apenas um Don Juan. Estou falando de forma geral. Saber paquerar, não é só ser um pegador, mas sobretudo, conhecer pessoas sem pretensão, convencer seus pais que a viajem mais impossível do seu verão será um dos melhores acontecimentos da sua vida. Que a sua cara de pau é mais do que suficiente para rir de si mesmo…

No ano de 2009 sem dúvida minha sorte voltou. Quem a pegou de mim, não foi capaz de entendê-la tão bem quanto eu. Eu confesso, que antes de perdê-la eu abusava dela, me faltava humildade. Pode-se pensar que louco, pensar que a sorte foi embora?Mas o que eu posso fazer se existia Amor pra Recomeçar…

Então, como explicar que a dois anos atrás a mesma garota que me deu um toco, me disse um sim esse ano, como explicar que eu ganhei um Iphone, sem desembolsar absolutamente nada. Confesso, um pouco de materialismo não faz mal a ninguém e se vincularam a felicidade mundana dos tempos modernos a um aparelho que funciona a toques de dedo, justiça seja feita tou feliz pra C&%!#@. Tudo bem, e como explicar que eu conheci o Skank de perto, tirei até foto com eles. Bem, e como explicar a melhor noite do ano feita em um coquetel molotov onde vi o Beirut de perto, tirei foto com o tecladista, o vocalista… Certo, mas reza a lenda que nessas duas noites em que eu tive a apogeu do ano, eu estava completamente sozinho. Fui sozinho para o Coquetel Molotov, fui sozinho para o show de Paralamas do sucesso e Skank.

Aaaahhhh e deixa eu contar continuo na mesma situação de sempre: “Liso”. Será que com tudo isso que conquistei, eu posso dizer que sou “liso”? É mais fácil dizer: eu sou feliz. Na verdade eu voltei a ser feliz com pouco. Na verdade, dizer que eu sou Liso é jogar fora tudo que eu conquistei “para ter alguém para amar”.

Bem eu sou um afortunado, pois as coisas que conquistei nesse ano, o dinheiro que eu sonho ganhar não compraria. Como explicar que o Barcelona Futebol Club ganhou todos os títulos possíveis e inimagináveis no primeiro ano do seu técnico? Como explicar que quase infartei quando em Stanford Bridge Andrés Iniesta fez o gol mais impossível e emocionante da história da minha vida. Como não aprender com Josep Guardiola que não importa o que aconteça é fundamental seguir lutando, pois ao chegar as férias ninguém poderá reprovar a nada. Como compreender que a 17 anos atrás eu vi o São Paulo ganhar do Barcelona e naquela madrugada eu dizer que eu passaria a torcer por este time para ser campeão mundial denovo…

Eu não posso nem dizer que não tive as alegrias que eu gostaria de ter, até porque, passar em um concurso seria uma dentre tantas coisas que eu gostaria pra mim. Mas que ao chegar ao fim de 2009 não me fez falta. Eu sei que em janeiro eu levei marteladas, eu também sei que da segunda metade de junho até a metade de julho eu também levei marteladas. Todavia, isso tudo diante das conquistas que tive esse ano, não parece quase nada. Eu sei que nem todos os anos serão assim, até mesmo porque cada momento tem o seu tempo.

Um exemplo disso foi hoje encontrei uma garota que no carnaval de 2008 assistiu aos paralamas, ao maravilhoso show, de Lenine no Recife Antigo. Ela hoje é uma AGU, sabe as chances de vê-la tomando banho de chuva com os braços abertos se reenergizando, são mínimas. Vai ver hoje nem precisa mais… Quem vai saber?

Tempos atrás eu poderia dizer de mim mesmo, finalmente eu aceitei a derrota. O edifício ganhou e eu me tornei um perrapado liso. Mas como diria Zach Condom em Post Cards From Italy: Those who admit defeat too late, Those were our times. Bem, finalmente eu resolvi me dar de presente o tempo em que me encontro. Mais do que praticando a caridade, eu estou sendo generoso comigo mesmo. Respeito não só a mim mesmo, mas as pequenas mostras que a minha sorte tem mandado.

Só o tempo vai dizer se eu estou certo, ou não. Mas pretendo sempre surpreender a minha sorte de uma maneira autêntica, percebendo seus detalhes e demonstrando a importância que ela tem para mim. Talvez, como algumas mulheres dizem, ninguém gosta quando se tem alguém na mão, prefiro crer que se trate de uma ingenuidade de uma percepção errônea das regras da conquista. Conquistar o que for seja alguém, ou algo na vida é simples. O grande lance é saber despertar a química. Como dizia no início a química faz parte do mundo da prática, você a adquire, não se ganha com os livros nem teorias. Nenhum cafajeste ou seu aprediz é capaz de saber se vai haver química sem ao menos ter tentado…

Mais uma vez, confirmo o que disse linhas atrás. Eis o momento de ter contemplar a simplicidade, dar tudo ao tempo presente e quanto ao futuro encará-lo como um jogo de reflexos, onde a certeza me distrai. Que a minha sorte cada dia mais se apaixone por mim e não resolva ser platônica esquecendo os belos momentos que passou comigo. Que a sorte lembre: a falta encontrada em Platão não é nada, diante da singularidade dos momentos vivenciados comigo. Que o amor que tive para recomeçar o relacionamento com a minha sorte seja jamais esquecido e siga sendo apreciado. Não importa o quão cansado estava, mas sempre terei forças para ela…

Termino com a seguinte parte:

Eu desejo que você ganhe sorte
Pois é preciso viver também
E que você diga a ela, pelo menos uma vez,
Quem é mesmo o companheiro de quem

h1

Menina Bordada

abril 11, 2009

Could you really be so tired and you thought it was
Wave it down inside
Could you really be so tired and you thought you were
Wave it down inside
Could you really be so tired when you thought about it
Tie it all alone

Oh let me tell me violently turn around
When you don’t die
Although it’s if a lie when you told them
All in all you’ll die

la la la la la la la
la la la
la la

I wanna say you’re right and now I’ll fall
You’re waiting all the time
Could rather sigh you’re welcome
All your time your time and say for

I wanna say your you’re right and now you’ll fall
You’re right and now they are all
Then when it’s solved
They’re right and I will die
You held them all for your lie

la la la la la la la
la la la
la la

h1

In my good times There were always golden rocks to throw

janeiro 6, 2009

Ou se tem chuva e não se tem sol

ou se tem sol e não se tem chuva!

Ou se calça a luva e não se põe o anel

ou se põe o anel e não se calça a luva!

Quem sobe nos ares não fica no chão,

quem fica no chão não sobe nos ares.

É uma grande pena que não se possa estar

ao mesmo tempo em dois lugares!

Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,

ou compro o doce e gasto o dinheiro.

Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo…

e vivo escolhendo o dia inteiro!

Não sei se brinco, não sei se estudo,

se saio correndo ou fico tranquilo.

Mas não consegui entender ainda qual é o melhor:

se é isto ou aquilo.

Cecília Meireles

Da simples vontade em decidir e realizar as escolhas certas. Ninguém se pode furtar a tal momento. A incapacidade em escolher nos leva a paralisia. Sejam contigências, consequências imprevisíveis é preciso saber. Que bom que há a dúvida!! “A dúvida é um elemento fundamental no avanço da ciência, pois sem ela ainda acreditaríamos na quadratura da terra.” (Paulo de Bessa Antunes)

Postado ao som de Beirut – Postcards from Italy

h1

When I feel alive I try to imagine a careless life A scenic world where the sunsets are all Breathtaking

dezembro 11, 2008

Chorar e Rir
E enquanto uma chora, outra ri; é a lei do mundo, meu rico senhor; é a perfeição universal. Tudo chorando seria monótono, tudo rindo, cansativo; mas uma boa distribuição de lágrimas e polcas, soluços e sarabandas, acaba por trazer à alma do mundo a variedade necessária, e faz-se o equilíbrio da vida.

Machado de Assis, in ‘Quincas Borba’

Tocando:  Beirut – Scenic World


h1

Have you seen her all in gold? Like a queen in days of old

dezembro 10, 2008

Elephant Gun – Beirut (Letra da música da minissérie Capitu)

If I was young, I’d flee this town
I’d bury my dreams underground

As did I, we drink to die, we drink tonight

Far from home, elephant gun
Let’s take them down one by one
We’ll lay it down, it’s not been found, it’s not around

Let the seasons begin – it rolls right on
Let the seasons begin – take the big king down

Let the seasons begin – it rolls right on
Let the seasons begin – take the big king down

And it rips through the silence of our camp at night
And it rips through the night

And it rips through the silence of our camp at night
And it rips through the silence, all that is left is all that i hide