Posts Tagged ‘Richard Ashcroft’

h1

You ain’t ever seen The way to find your dream Forget what’s within within Cos who you’ve been you’ve been

agosto 31, 2008

O Sentido de Possibilidade

Poderia definir-se o sentido de possibilidade como aquela capacidade de pensar tudo aquilo que também poderia ser e de não dar mais importância, àquilo que é, do que àquilo que não é. Como se vê, as consequências desta disposição criadora podem ser notáveis; infelizmente, não é raro que façam aparecer como falso aquilo que as pessoas admiram e como lícito aquilo que elas proíbem, ou então as duas coisas como sendo indiferentes. Esses homens do possível vivem, como se costuma dizer, numa trama mais subtil, numa teia de névoa, fantasia, sonhos e conjuntivos; se uma criança mostra tendências destas, acaba-se firmemente com elas, e diz-se-lhe que tais pessoas são visionários, sonhadores, fracos, gente que tudo julga saber melhor e em tudo põe defeito.

Quando se quer elogiar estes loucos, chama-se-lhes também idealistas, mas é claro que com isso só se alude à sua natureza débil, incapaz de compreender a realidade, ou que a evita por melancolia, uma natureza na qual a falta do sentido de realidade é um verdadeiro defeito. O possível, porém, não abarca apenas os sonhos dos neurasténicos, mas também os desígnios ainda adormecidos de Deus. Uma experiência possível ou uma verdade possível não são iguais a uma experiência real e uma verdade real menos o valor da sua realidade, mas têm, pelo menos do ponto de vista dos seus partidários, algo de muito divino, um fogo, um ímpeto, uma vontade de construir e um utopismo consciente que não teme a realidade, antes vê nela uma missão e uma invenção.

Ao fim e ao cabo, a Terra não é assim tão velha, e não se pode dizer que o seu estado alguma vez tenha sido verdadeiramente interessante. Se quisermos então distinguir de uma maneira fácil aqueles que se guiam pelo sentido do real dos que se guiam pelo sentido do possível, basta pensarmos numa determinada soma de dinheiro. Por exemplo: tudo aquilo que mil marcos contêm, efectivamente, de possibilidades, está de facto neles, quer os possuamos quer não; o facto de o senhor Eu ou o senhor Tu os possuírem não lhes acrescenta nada, como nada acrescentaria a uma rosa ou a uma mulher. Mas, dizem os do sentido de realidade, um louco faz com eles um pé-de-meia, enquanto um homem prático os põe a trabalhar para si; até à beleza de uma mulher aquele que a possui acrescenta ou retira alguma coisa.

É a realidade que desperta a possibilidade, e nada seria mais errado do que negar isso. E no entanto, no cômputo global ou em média, as possibilidades serão sempre as mesmas até aparecer alguém para quem uma coisa real não é mais importante do que uma imaginária. É ele que dará às novas possibilidades o seu sentido e a sua finalidade, é ele que as desperta.

Robert Musil, in ‘O Homem sem Qualidades’
h1

Break the Night With Colour

agosto 17, 2008

Conta a história que certa vez, Baco (Deus do vinho) deu por falta de seu mestre e pai de criação, Sileno. O velho andara bebendo e, tendo perdido o caminho, foi encontrado por alguns camponeses que o levaram ao seu rei, Midas. Midas reconheceu-o, tratou-o com hospitalidade, conservando-o em sua companhia durante dez dias e dez noites, no meio de grande alegria. No décimo-primeiro dia, levou Sileno de volta e entregou-o são e salvo a seu pupilo. Baco ofereceu, então, a Midas o direito de escolher a recompensa que desejasse, qualquer que fosse ela. Midas pediu que tudo em que tocasse imediatamente fosse mudado em ouro.

A história de alguma forma se repete de tempos e tempos. Em seu acontecer confronta o as lembranças do passado, as incertezas do que se encontrará no futuro, mas dá em troca façanhas e acontecimentos dados como presente. Tudo isso serve como uma forma de alargar o horizonte dos seres humanos libertando os limites de uma época subvertendo o descrédito ao romper barreiras nunca antes transpostas. É dizer, ao romper limites há um espaço para possibilidades de realizações humanas ainda não pensadas devido ao paradigmas de uma época.

Uma dessas histórias aconteceu no verão de 1972 nos jogos olímpicos de Munique, um jovem atleta californiano chamado Mark Spitz tornou-se uma celebridade internacional e uma lenda olímpica. SPitz ganhou 7 medalhas de ouro no esporte. Feito este nunca alcançado por nenhum outro atleta pelos 36 anos decorridos. Spitz sem dúvida provou que um ser humano pode se superar e estar a frente de seu tempo.

Contudo, em 30 de junho de 1985 nascia um garoto no subúrbio de Baltimore. Seu nome: Michael Phelps.

Michael Phelps o único a bater as 7 medalhas de ouro de Mark Spitz. Tudo isso começou em 2002 logo após o U.S. summer Nationals in College Park, Maryland em que Phelps ganhou 14 medalhas de ouro, tornando-se o primeiro nadador a faturartal número neste evento. E ele só tinha 18 anos de idade. A imprensa começou a chamá-lo do próximo Mark Spitz. Phelps já tinha ouvido falar desse nome, na entrevista com Elliot Almond em que apareceu no Knight Rider Tribune News Service. Mas, não tinha nenhum conhecimento sobre a história de Mark Spitz. Phelps não entendia por que estavam perguntando a ele sobre esse tal de Mark Spitz. O que ele tinha feito. Seu treinado Bob Bowman explicou a Phelps a história de Spitz explicando-o que para ser campeão olímpico deveria conhecer a história de Mark Spitz.

Foi por essa época que deve ter surgido a idéia na cabeça de Phelps em bater Mark Spitz e perseguir uma façanha histórica como esta. Vale ressaltar que Phelps foi diagnosticado precocemente com DDA (distúrbio de déficit de atenção) fazendo com que seu treinador constantemente muda-se as rotinas dos seus treinos para se manter interessado. Isto só não era o bastante, o treinador deveria manter seu pupilo motivado. Frases motivacionais como estas foram ditas por Michael Phelps:

“Everything can’t go perfect. It’s all about how you adapt from those things and learn from experiences, learn from mistakes.”

“You can’t put a limit on anything. The more you dream, the farther you get”

“I won’t predict anything historic. But nothing is impossible.”

“I think that everything is possible as long as you put your mind to it and you put the work and time into it. I think your mind really controls everything.”

“Acho que isso mostra que não importa o que você imagine, tudo pode acontecer. Se você sonhar grande, tudo é possível. Eu vi tantas pessoas afirmando que o que Spitz fez em 1972 não poderia ser feito novamente, que não ia acontecer de novo, só mostra que tudo é possível”, afirma o nadador.

Frases como estas o motiva, a música o ajuda a manter focado em suas metas. Antes de cada treino, logo após suas voltas de aquecimento, ao entrar no seu traje de natação coloca seus headphones pelos próximos 30 minutos antes de suas provas. Ele também ouve no caminho para o treino música no seu carro. Ele diz que quando sai do carro a última música tocada fica na sua cabeça. “It’s there all during practice, in my head”.

A carreira de Phelps é feita de objetivos. Ele confessa que um de seus segredos de sucesso, passado pelo treinador, é o fato de sempre estabelecer objetivos com antecedência, pois “sem objetivos, você não vai a lugar nenhum”, diz.

Com 11 anos, Phelps assistiu à Olimpíada de Atlanta e sonhou em um dia estar lá. Para sua sorte, o treinador Bob Bowman reconheceu seu talento e senso de competição e o colocou sob suas asas, submetendo-o a um forte regime de treinamento, no qual o garoto chegava a nadar dez vezes por semana. Era o primeiro capítulo da lenda Phelps sendo escrito.

Na história de Phelps, antes deste feito olímpico, o nadador já havia competido em 2 outras Olimpíadas. Em 1999, ele entrou para a seleção americana de natação e logo foi alvo de zombarias dos companheiros por ter orelhas de abano. O escárnio cessou quando o garoto surpreendeu a todos conquistando o segundo lugar na seletiva para a Olimpíada de Sidney, em 2000.

Estreou aos 15 anos em Jogos Olímpicos, nas Olimpíadas de Sydney, tendo obtido o quinto lugar na final dos 200m borboleta. Cinco meses após os jogos, aos 15 anos e 9 meses de idade, bate o recorde desta mesma prova, tornando-se o mais novo nadador de todos os tempos a bater um recorde mundial de natação. Em Atenas após ganhar 6 ouros e 2 bronzes a maioria achou que ele tinha falhado ao não bater Mark Spitz. Após Atenas, tudo que ele afirmava era: tudo é possível.

Agora Phelps entra para a história realizando uma façanha ao ganhar 8 ouros em 1 uma Olimpíada. Após sua última prova suas palavras foram: “A única coisa que consigo pensar agora é que é um sonho que virou realidade”.

O que ele nos ensina? Ninguém nasce grande, mas entre os pequenos já se pode obter destaque. Com longas horas de trabalho e dedicação para alcançar objetivos há viabilidade para atingir os fins propugnados. Sempre revisando metas, adequando-se a novas situações e aprendendo com os erros cometidos. Não há dúvida que Phelps sonhou com tudo isso pondo em prática esta lição:

But if you don’t dream big what’s the use in dreaming If you don’t have faith there’s nothing worth believing.

Se você não sonhar grande, qual é a utilidade em estar sonhando, se vc não tem fé, não há nada que valha seguir acreditando.

Pois bem, como eu havia dito de tempos em tempos a história se repete e revela novas possibilidades até então apenas idealizadas. Dessa vez foi a história do Rei Midas, desde 17 de agosto de 2008 as Olimpíadas de Pequim conhece seu novo Rei. Seu nome, Michael Phelps.

h1

Fools they think I do not know The road Im taking If you meet me on the way Hesitating Thats just because I know which way I´ll choose

maio 10, 2008

 

LOST (Violet Hill b-side) 

Just because I’m losing
Doesn’t mean I’m lost
Doesn’t mean I’ll stop
Doesn’t mean I would cross

Just because I’m hurting
Doesn’t mean I’m hurt
Doesn’t mean I didn’t get
What I deserved
No better and no worse

I just got lost
Every river that I tried to cross

Every door I ever tried was locked
Ohhh and I’m…
Just waiting ‘til the shine wears off

You might be a big fish
In a little pond
Doesn’t mean you’ve won
‘Cause along may come
A bigger one

And you’ll be lost
Every river that you tried to cross
Every gun you ever held went off
Ohhh and I’m…
Just waiting until the firing stopped
Ohhh and I’m…
Just waiting ‘til the shine wears off

(piano solo)

Ohhh and I…
Just waiting ‘til the shine wears off
Ohhh and I..
Just waiting ‘til the shine wears off

 

h1

Something is Calling You

abril 20, 2008

Fools they think I do not know The road I’m taking
If you meet me on the way Hesitating
That is just because I know which way I will choose
The corridors of discontent That I’ve been traveling
All alone in search for truth The world’s so frightning
Nothing’s going right today ‘Cos nothing ever does
Ooh-ooh, I don’t wanna know your secrets
Ooh-ooh, they lie heavy on my head
Ooh-ooh, let’s break the night with colour
Time for me to move ahead

Monday morning coming down like understanding
Mama thinks you are the ground Looking so frightning
Nothing’s going right today ‘Cos nothing ever does

Ooh-ooh, I don’t wanna know your secrets
Ooh-ooh, they lie heavy on my head
Time for me to break my cover
Time for me to move ahead

Been givin’ up
You will come again

Been givin’ up
You will come again

Ooh-ooh, I don’t wanna know your secrets
Ooh-ooh, they lie heavy on my head
Ooh-ooh, let’s break the night with colour
Time for us to move ahead

Ooh-ooh, I don’t wanna know your secrets
Ooh-ooh, they lie heavy on my head
Time let’s break the night with colour
Time for me to move ahead